Ginecologia geral

Alterações do ciclo, dor menstrual e infeções genitais

As alterações do ciclo menstrual, a dor menstrual e as infeções genitais estão entre os motivos mais comuns de consulta em ginecologia. Podem surgir isoladamente ou em conjunto e muitas vezes geram dúvidas e preocupação.

Em Lisboa, a Dra. Joana Faria realiza consultas focadas na saúde menstrual e nas infeções genitais em português, inglês, francês, e espanhol. O objetivo é compreender as suas queixas, identificar a causa e construir um plano claro e realista.

Esta página apresenta uma visão geral. Pode encontrar informação mais detalhada nas páginas específicas sobre alterações do ciclo menstrual, dor menstrual e infeções genitais.

O que é

Os problemas menstruais e genitais podem afetar mulheres em várias idades. Podem estar ligados a alterações hormonais, doenças benignas do útero ou dos ovários, infeções ou outras condições médicas. Entre os principais grupos estão:

  • Alterações do ciclo ciclos demasiado curtos ou longos, menstruações irregulares, ausência de menstruação ou fluxo muito abundante.
  • Dor menstrual cólicas ou dor pélvica antes ou durante a menstruação, por vezes com irradiação para a zona lombar ou para as pernas.
  • Infeções genitais corrimento anómalo, comichão, ardor, odor diferente, dor nas relações sexuais ou ao urinar.

Estes sintomas são frequentes e muitas vezes têm causas simples. Ainda assim, é importante não ignorar situações que persistem ou pioram, porque podem, em alguns casos, traduzir uma doença subjacente.

Principais sintomas e quando se deve preocupar

Algumas variações do ciclo ou do corrimento são esperadas em fases específicas da vida, como à volta das primeiras menstruações, após o parto ou perto da menopausa. Outras justificam avaliação, sobretudo quando são novas, intensas ou interferem com o dia a dia.

Deve ponderar marcar consulta se tiver:

  • Ciclos mais curtos do que 21 dias ou mais longos do que 35 dias durante vários meses.
  • Hemorragias entre menstruações ou após as relações sexuais.
  • Menstruações muito abundantes, com coágulos ou necessidade de trocar de proteção com muita frequência.
  • Dor menstrual que a impede de ir trabalhar, à escola ou de fazer as suas atividades habituais.
  • Dor pélvica persistente fora do período menstrual.
  • Corrimento vaginal com alteração da cor, consistência ou cheiro, sobretudo se houver comichão ou ardor.
  • Dor nas relações sexuais ou ao urinar.

Deve procurar cuidados de urgência se tiver hemorragia muito abundante com tonturas ou desmaio, dor pélvica súbita intensa, febre com dor marcada ou dor no baixo ventre durante uma gravidez. Estas situações podem corresponder a urgências ginecológicas.

Diagnóstico: exames e o que esperar

O primeiro passo é sempre uma conversa cuidada sobre os sintomas. Muitas mulheres sentem ansiedade em relação ao exame ginecológico. A Dra. Joana Faria explica cada etapa com antecedência e adapta o exame ao seu conforto.

Consoante o caso, a consulta pode incluir:

  • História clínica
    Perguntas sobre o ciclo menstrual, gravidezes anteriores, métodos contracetivos, vida sexual, outras doenças e antecedentes familiares.
  • Exame ginecológico
    Observação da vulva, exame com espéculo da vagina e do colo do útero e palpação bimanual do útero e dos ovários.
  • Ecografia pélvica
    Ecografia endovaginal ou abdominal para observar útero e ovários, avaliar o endométrio e identificar miomas, pólipos, quistos ou outras alterações.
  • Colheitas vaginais ou cervicais
    Amostras para estudo de infeções, incluindo causas frequentes de corrimento, comichão ou ardor.
  • Análises de sangue
    Quando indicado, exames para avaliar anemia, hormonas, inflamação ou outros parâmetros.

Nem todas as mulheres precisam de todos estes exames. O estudo é adaptado à idade, às queixas e aos fatores de risco.

Opções de tratamento e seguimento

O tratamento depende da causa das queixas. Para muitas situações existem várias alternativas. O objetivo é escolher uma abordagem eficaz, realista e compatível com os seus planos de fertilidade e com as necessidades de contraceção.

Alguns exemplos de opções discutidas em consulta:

  • Métodos hormonais ou não hormonais para regular ou reduzir o fluxo menstrual.
  • Tratamento específico da dor menstrual e da dor pélvica crónica.
  • Tratamento dirigido das infeções e orientação para diminuir o risco de recorrência.
  • Seguimento de doenças benignas como miomas, pólipos do endométrio ou quistos ováricos, muitas vezes em articulação com a equipa de cirurgia ginecológica.
  • Referenciação para avaliação complementar de fertilidade ou endocrinologia quando é necessário.

As consultas de seguimento são importantes para avaliar a resposta ao tratamento e ajustar o plano se os sintomas mudarem. Quando a situação se altera, a estratégia pode ser adaptada em vez de recomeçar tudo do início.

Como a Dra. Joana Faria aborda estes problemas

A Dra. Joana Faria sabe que os problemas menstruais e os sintomas genitais podem ser exigentes do ponto de vista físico e emocional. Podem interferir com o trabalho, os estudos, a vida íntima e a autoconfiança. A sua abordagem baseia se na escuta e em explicações claras.

No dia a dia, ela:

  • Dá espaço para descrever as queixas sem as minimizar.
  • Explica os resultados dos exames com linguagem simples e esclarece o que foi excluído.
  • Evita tratamentos desnecessários e antibióticos quando não são precisos.
  • Articula a abordagem entre ginecologia geral, cirurgia e fertilidade nas situações mais complexas.
  • Incentiva a colocar perguntas e a partilhar o que é mais importante para si quando se escolhe entre diferentes opções.

Para muitas mulheres, esta forma de trabalhar transforma um conjunto de sintomas preocupantes num plano estruturado, compreensível e gerível ao longo do tempo.

FAQ

Perguntas frequentes


Quando devo preocupar me com menstruações irregulares?

Os ciclos irregulares podem ser normais em certas fases da vida, como nos primeiros anos após a menarca ou perto da menopausa. Deve procurar avaliação se os ciclos forem mais curtos do que 21 dias ou mais longos do que 35 dias durante vários meses, se tiver hemorragias muito abundantes ou prolongadas ou se a menstruação parar vários meses sem gravidez. Um estudo organizado ajuda a identificar causas como alterações hormonais, stress, síndrome do ovário poliquístico ou outras condições e a definir o tratamento.

É normal ter menstruações muito dolorosas?

Cólicas ligeiras na menstruação são comuns. Já a dor que a impede de trabalhar ou de ir à escola, que não melhora com analgésicos simples ou que se agrava com o tempo não deve ser encarada como normal. Pode estar associada a situações como endometriose, adenomiose, miomas ou infeções pélvicas. A consulta de ginecologia ajuda a procurar a causa e a propor opções eficazes para reduzir a dor e melhorar a qualidade de vida.

Como distinguir corrimento normal de infeção?

Algum corrimento vaginal é normal e pode variar ao longo do ciclo. Habitualmente é transparente ou esbranquiçado, sem cheiro intenso e sem comichão ou ardor. Corrimento esverdeado, acinzentado, muito amarelado, com cheiro forte ou associado a comichão, ardor, dor ou sangue pode indicar infeção ou outro problema. Só o exame e, quando necessário, as colheitas permitem confirmar a causa, por isso é importante não fazer auto diagnóstico nem tratar repetidamente sem orientação médica.

O stress ou mudanças de estilo de vida podem alterar o ciclo e os sintomas?

Sim. O stress, alterações de peso, exercício muito intenso, viagens e mudanças relevantes nos horários de sono ou de trabalho podem influenciar as hormonas e o ciclo menstrual. Podem provocar atraso menstrual, hemorragias mais ligeiras ou mais intensas ou aumento da dor. Mesmo quando o estilo de vida tem impacto, é importante excluir outras causas, sobretudo se as alterações forem marcadas ou persistentes. A médica pode ajudar a distinguir o que parece estar relacionado com estes fatores e o que precisa de estudo adicional.

É seguro tratar infeções apenas com produtos de venda livre, sem consulta?

Algumas queixas ligeiras em mulheres que já conhecem o seu padrão habitual podem, por vezes, melhorar com produtos de venda livre. No entanto, tratar se repetidamente sem exame pode esconder problemas de base, atrasar o diagnóstico correto e favorecer resistência a determinados medicamentos. Se os sintomas forem intensos, se voltarem muitas vezes ou se não tiver a certeza do que está a acontecer, é mais seguro fazer uma consulta de ginecologia e um tratamento dirigido.

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