Ginecologia geral

Contraceção e menopausa

A contraceção e a menopausa são dois temas centrais da ginecologia geral. Em ambos os casos falamos de escolhas: evitar ou planear uma gravidez e cuidar da qualidade de vida à medida que as hormonas se vão alterando.

Em Lisboa, a Dra. Joana Faria realiza consultas focadas em contraceção e menopausa em português, inglês, francês, e espanhol. O objetivo é ajudá la a compreender as opções, ponderar benefícios e riscos e definir um plano que respeite o seu corpo e as suas prioridades.

Encontra também páginas específicas sobre contraceção e menopausa com informação mais detalhada sobre cada tema.

O que é

Esta área de cuidados reúne dois grandes grupos:

  • Consulta de contraceção escolha de um método seguro e eficaz para evitar gravidez não planeada e, quando indicado, tratar outros sintomas como hemorragias abundantes ou acne.
  • Vigilância da perimenopausa e menopausa acompanhamento das mulheres nos anos antes e depois da última menstruação, ajudando a controlar sintomas e a proteger a saúde a longo prazo.

Alguns dos motivos mais frequentes para marcar consulta são:

  • Iniciar contraceção pela primeira vez.
  • Mudar de método por causa de efeitos secundários, novas doenças ou mudanças na relação ou nos projetos de vida.
  • Perceber se já está em perimenopausa ou em menopausa.
  • Ondas de calor, suores noturnos, dificuldade em dormir, alterações de humor ou secura vaginal.
  • Dúvidas sobre terapêutica hormonal, riscos e benefícios.

Principais sintomas e quando se deve preocupar

Muitos sintomas associados à contraceção ou à menopausa são incómodos mas não são, por si só, sinais de doença grave. Uma consulta estruturada ajuda a distinguir o que é esperado do que precisa de estudo adicional.

Deve considerar marcar consulta se notar:

  • Hemorragias irregulares, pequenas perdas entre menstruações ou sangramento após as relações enquanto utiliza contraceção.
  • Dores de cabeça novas, alterações da visão, dor no peito ou inchaço de uma perna que surgem depois de iniciar um método hormonal.
  • Ciclos muito irregulares a partir dos 40 ou 50 anos.
  • Ondas de calor, alterações do sono, diminuição da libido ou secura vaginal que interferem com o dia a dia ou com a relação.
  • Sangramento após 12 meses consecutivos sem menstruação.

Estes sinais são frequentes e, muitas vezes, têm explicações benignas, mas devem ser discutidos com um médico. Em particular, qualquer hemorragia após a menopausa deve ser valorizada.

Se tiver dor súbita no peito, falta de ar, sinais de AVC ou uma perna muito inchada e dolorosa, deve recorrer de imediato ao serviço de urgência e informar a equipa sobre os medicamentos ou hormonas que está a tomar.

Diagnóstico: exames e o que esperar

Grande parte do trabalho nas consultas de contraceção e menopausa faz se através da escuta e da conversa. Os exames complementares só são pedidos quando podem alterar a abordagem.

Numa consulta típica pode esperar:

  • História clínica
    Conversa sobre o ciclo, gravidezes anteriores, experiências com outros métodos contracetivos, doenças, história familiar de trombose ou cancro, estilo de vida e objetivos da consulta.
  • Exame físico
    Medição da tensão arterial e do peso e, quando indicado, exame ginecológico para avaliar a pelve e os tecidos vaginais.
  • Ecografia pélvica quando relevante
    Particularmente útil se também existirem hemorragias abundantes, dor pélvica ou doença benigna conhecida do útero ou dos ovários.
  • Análises em situações selecionadas
    Podem ser pedidas análises para avaliar, por exemplo, lípidos, glicemia ou outras hormonas. Em muitas mulheres, o diagnóstico de menopausa baseia se sobretudo na idade e nas queixas, sem necessidade de repetir análises várias vezes.

No final da consulta, a Dra. Joana Faria resume os pontos principais e discute quais os métodos contracetivos ou tratamentos da menopausa que fazem sentido no seu caso, explicando também porque é que certas opções são menos adequadas.

Opções de tratamento e seguimento

Não existe um método de contraceção perfeito para todas as mulheres nem uma única forma de viver a menopausa. A escolha certa depende da história clínica, dos valores pessoais e dos planos para o futuro.

Entre as opções que podem ser discutidas incluem se:

  • Métodos contracetivos reversíveis de longa duração como alguns dispositivos intrauterinos ou implantes, para quem pretende elevada eficácia sem tomar comprimidos todos os dias.
  • Métodos hormonais combinados comprimidos, adesivo ou anel vaginal, que podem melhorar o controlo do ciclo e certos sintomas em mulheres bem selecionadas.
  • Métodos apenas com progestagénio para mulheres que não podem ou não querem utilizar estrogénios.
  • Métodos de barreira e métodos baseados na observação do ciclo, por vezes em combinação, para quem prefere opções não hormonais.
  • Tratamento dos sintomas da menopausa incluindo medidas de estilo de vida, tratamentos vaginais locais, medicamentos não hormonais ou terapêutica hormonal quando está indicada.

O seguimento permite avaliar como se sente com o plano escolhido, vigiar eventuais efeitos secundários e ajustar a estratégia quando a vida ou as prioridades mudam. É natural mudar de método contracetivo ao longo do tempo ou reavaliar a necessidade de tratamento da menopausa.

Como a Dra. Joana Faria aborda a contraceção e a menopausa

Para a Dra. Joana Faria, as decisões sobre contraceção e menopausa devem basear se em informação partilhada e não em pressão. O seu papel é explicar, de forma clara, os benefícios e riscos reais de cada opção, para que possa escolher com segurança.

No dia a dia, ela:

  • Começa por perguntar o que é mais importante para si, como eficácia, preservação de ciclos naturais, controlo de sintomas ou evitar determinados efeitos secundários.
  • Utiliza a evidência científica atual para explicar que métodos são seguros no seu caso e quais devem ser evitados.
  • Fala abertamente sobre receios frequentes relacionados com hormonas e sobre a diferença entre mitos e informação comprovada.
  • Ajusta os planos ao longo do tempo, acompanhando a evolução da saúde, das relações e dos projetos pessoais.
  • Disponibiliza resumos escritos ou digitais quando o plano é mais complexo, para poder reler tudo com calma em casa.

Para muitas mulheres, esta forma de trabalhar transforma a contraceção e a menopausa em áreas onde se sentem informadas, acompanhadas e no controlo das suas escolhas.

FAQ

Perguntas frequentes


Como escolher o melhor método contracetivo para mim?

O melhor método é aquele que se adequa ao seu historial clínico, estilo de vida e preferências. Em consulta, revê se a sua saúde, história familiar, consumo de tabaco e outros medicamentos. Depois discute se o que é mais importante para si, como eficácia, padrão de hemorragia, efeitos secundários possíveis e facilidade de utilização. Em muitos casos existem várias opções seguras e a escolha é feita em decisão partilhada entre médica e doente.

A contraceção prejudica a minha fertilidade futura?

A maioria dos métodos contracetivos reversíveis não tem efeito negativo na fertilidade a longo prazo. Quando são interrompidos, o ciclo natural costuma regressar nas semanas ou meses seguintes. Alguns métodos podem alterar temporariamente o padrão de hemorragia, o que dificulta a leitura do ciclo, mas não costumam causar infertilidade permanente. A sua médica pode explicar o que esperar ao parar cada método.

Quando posso deixar de usar contraceção na fase da menopausa?

Muitas mulheres ainda ovulam e podem engravidar durante a perimenopausa, mesmo com ciclos irregulares. O momento certo para suspender a contraceção depende da idade, do método usado e de já ter ou não 12 meses seguidos sem menstruação. Alguns métodos também alteram o padrão de hemorragia, o que torna a avaliação menos evidente. Em consulta, a médica pode analisar o seu caso e indicar quando é seguro parar ou adaptar o método.

Os contracetivos hormonais são seguros a longo prazo?

Para muitas mulheres, os métodos hormonais são seguros e trazem benefícios adicionais, como regular o ciclo ou reduzir a dor menstrual. No entanto, não são adequados a todas as pessoas. Fatores como idade, tabagismo, enxaqueca com aura, história de trombose ou certos tipos de cancro podem alterar o equilíbrio entre benefícios e riscos. Por isso é fundamental uma avaliação individualizada com a ginecologista antes de iniciar ou manter contraceção hormonal.

Durante quanto tempo duram, habitualmente, os sintomas da menopausa?

Não existe uma resposta única. Em algumas mulheres, sintomas como ondas de calor ou dificuldade em dormir duram apenas alguns meses. Noutras, podem prolongar se durante vários anos, com intensidade variável. A secura vaginal e o desconforto nas relações tendem a manter se se não forem tratados. O objetivo da consulta não é ignorar os sintomas até passarem, mas avaliar quanto interferem com o dia a dia e discutir opções seguras para melhorar o conforto e a saúde a longo prazo.

Quais são os principais riscos e benefícios da terapêutica hormonal na menopausa?

A terapêutica hormonal pode reduzir ondas de calor, suores noturnos, secura vaginal e alguns problemas de sono e humor, além de ajudar a proteger a massa óssea. Ao mesmo tempo, pode aumentar determinados riscos, como fenómenos trombóticos ou alguns tipos de cancro, dependendo do tipo de hormonas, da dose, da duração do tratamento e do historial individual. Este equilíbrio entre riscos e benefícios não é igual para todas as mulheres. Uma consulta detalhada é a melhor forma de decidir se a terapêutica hormonal faz sentido para si e, em caso afirmativo, em que esquema e por quanto tempo.

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