Medicina materno fetal e parto

A medicina materno fetal centra se na saúde da mulher grávida e do bebé antes da conceção, durante a gravidez, no parto e nas primeiras semanas após o nascimento. Combina conhecimento médico com apoio emocional próximo, para que se sinta informada e acompanhada em todas as fases.

Em Lisboa, a Dra. Joana Faria segue gravidezes em português, inglês, francês, e espanhol. As consultas decorrem em clínicas no centro de Lisboa e os partos são organizados no Hospital da Luz Lisboa, que dispõe de maternidade dedicada.

O trabalho da Dra. Joana abrange todo o percurso, desde a consulta pré concecional e vigilância da gravidez até ao parto e ao seguimento pós parto. Se desejar, pode ler mais nas páginas consulta pré concecional, vigilância da gravidez, parto e seguimento pós parto.

O que é

A medicina materno fetal é a área da obstetrícia que cuida da mulher e do bebé durante a gravidez, sobretudo quando existem fatores de risco. O objetivo é diminuir complicações, detetar problemas de forma precoce e ajudá la a tomar decisões alinhadas com os seus valores.

O acompanhamento da gravidez inclui habitualmente:

  • Consulta pré concecional quando está a pensar engravidar e já tem dúvidas ou doenças que precisam de ser avaliadas.
  • Confirmação precoce da gravidez e planeamento da vigilância.
  • Seguimento de gravidezes consideradas de baixo risco, com consultas regulares, ecografias e análises.
  • Vigilância dirigida em gravidezes de alto risco, como hipertensão, diabetes, gravidez gemelar, história de complicações ou outras doenças.
  • Preparação para o parto e para as primeiras semanas com o bebé, incluindo apoio à amamentação e planeamento de contraceção após o parto.

Para muitas mulheres, a gravidez é uma fase feliz e, ao mesmo tempo, geradora de ansiedade. Ter um plano claro e uma médica que explica os exames e opções com linguagem simples ajuda a diminuir preocupações e a aumentar a segurança.

Situações frequentes e quando deve procurar ajuda

Não é necessário ser considerada de alto risco para beneficiar de cuidados de medicina materno fetal. Vale a pena marcar consulta se:

  • Está a planear engravidar e tem dúvidas sobre medicação, doenças crónicas, idade, cirurgias prévias ou riscos genéticos.
  • Teve recentemente um teste de gravidez positivo e quer confirmar a gravidez, calcular datas e organizar o seguimento.
  • Tem antecedentes de aborto espontâneo, parto pré termo, pré eclampsia, diabetes gestacional, restrição de crescimento ou outras complicações na gravidez.
  • Já sabe que a gravidez é de alto risco, por exemplo por gravidez gemelar, hipertensão prévia, diabetes, doença auto imune ou alterações da coagulação.
  • Se sente ansiosa, sobrecarregada ou confusa porque recebe opiniões diferentes e gostaria de uma explicação clara das suas opções.

É importante procurar cuidados de urgência em vez de esperar pela próxima consulta de rotina se estiver grávida e tiver algum dos seguintes sinais de alarme:

  • Hemorragia vaginal abundante, sobretudo com coágulos ou dor.
  • Dor abdominal intensa ou contrações que não melhoram com repouso.
  • Perdas de líquido pela vagina que não consegue controlar.
  • Febre, arrepios ou sinais de infeção.
  • Inchaço brusco da cara ou das mãos, dor de cabeça muito forte, alterações da visão ou dificuldade em respirar.
  • Diminuição marcada dos movimentos do bebé após as 28 semanas.

Nestas situações deve contactar os serviços de urgência ou o atendimento de urgência da maternidade onde está a ser seguida. Não deve esperar em casa para ver se melhora.

Diagnóstico e vigilância da gravidez: exames e o que esperar

O seguimento da gravidez é ajustado à sua situação, mas inclui em geral consultas programadas e um conjunto de exames chave. Na primeira consulta, a Dra. Joana Faria recolhe a sua história em detalhe, revê gravidezes anteriores e doenças conhecidas e realiza exame físico e ginecológico quando necessário.

Os exames habituais durante a gravidez incluem:

  • Análises de sangue e urina para avaliar grupo sanguíneo, anemia, infeções, função tiroideia e outros parâmetros.
  • Ecografia do primeiro trimestre para confirmar localização da gravidez, número de bebés, data provável de parto e uma primeira avaliação da anatomia.
  • Rastreio de alterações cromossómicas e genéticas através de rastreio combinado, teste não invasivo (NIPT) ou outros métodos, de acordo com idade, história e preferências.
  • Ecografia morfológica do segundo trimestre para estudar com detalhe os órgãos do bebé e detetar malformações.
  • Rastreio de diabetes gestacional geralmente no segundo trimestre, sobretudo se existirem fatores de risco.
  • Ecografias de crescimento e bem estar no terceiro trimestre para avaliar crescimento, placenta e líquido amniótico, em especial em gravidezes de maior risco.

Em gravidezes de alto risco podem ser necessários exames adicionais, como estudos Doppler, ecocardiografia fetal, análises repetidas e vigilância mais próxima da tensão arterial, peso e sintomas.

Em cada consulta há tempo para falar sobre sintomas, bem estar emocional, trabalho, viagens, atividade física, sexualidade e aspetos práticos como cursos de preparação para o parto e amamentação.

Parto e expectativas realistas

Uma das questões centrais na medicina materno fetal é a forma e o local do parto. O plano de parto tem em conta o seu historial, a evolução da gravidez, a posição do bebé e as suas preferências.

As principais opções incluem:

  • Parto vaginal espontâneo quando a gravidez é de baixo risco e o trabalho de parto se inicia de forma natural.
  • Indução do trabalho de parto quando é mais seguro não esperar mais, por exemplo em caso de gravidez prolongada, restrição de crescimento, hipertensão ou diabetes.
  • Cesarianas programadas quando existem motivos médicos claros ou quando o parto vaginal não é recomendado.
  • Cesarianas não programadas quando, durante o trabalho de parto, se torna mais seguro para a mãe ou para o bebé nascer por cesariana.

No Hospital da Luz Lisboa, os partos ocorrem numa maternidade com acesso a anestesia, cuidados neonatais e apoio multidisciplinar. As opções de alívio da dor, como a analgesia epidural, são discutidas previamente para que saiba o que pode esperar.

É importante ter expectativas realistas. Nem sempre é possível seguir o plano de parto exatamente como foi imaginado. A prioridade é a segurança da mãe e do bebé, mantendo a mulher informada e envolvida nas decisões sempre que possível.

Como a Dra. Joana Faria aborda a medicina materno fetal e o parto

A Dra. Joana Faria alia prática baseada na evidência a uma comunicação calma e clara. Sabe que cada gravidez é única e que a sua história, os seus receios e expectativas são tão importantes como os resultados dos exames.

No dia a dia, ela:

  • Começa por ouvir a sua história, incluindo gravidezes anteriores e eventuais perdas, antes de analisar em detalhe os exames.
  • Explica o objetivo e as limitações de cada exame com linguagem simples, para que não se sinta perdida entre siglas e números.
  • Adapta o calendário de consultas ao seu perfil de risco, evitando exames desnecessários sem perder oportunidades de prevenção.
  • Trabalha em articulação com as equipas do hospital, anestesistas, neonatologistas e outros especialistas quando necessário.
  • Incentiva a presença do parceiro ou da pessoa de suporte que escolher em momentos importantes, de acordo com as regras do hospital.
  • Preserva a continuidade entre a fase pré concecional, a gravidez e o pós parto, incluindo aconselhamento de contraceção e apoio emocional após o nascimento.

O objetivo é que se sinta segura, informada e respeitada durante a gravidez, o parto e o pós parto, com tempo e espaço para colocar todas as suas dúvidas.

FAQ

Perguntas frequentes


Quando devo marcar a primeira consulta de gravidez com a Dra. Joana Faria?

Idealmente deve marcar consulta assim que tem um teste de gravidez positivo, mesmo que ainda seja muito cedo. A primeira visita costuma ocorrer entre as 7 e as 10 semanas de gravidez, mas o momento pode ser ajustado de acordo com a sua história e sintomas. Se tiver dor, hemorragia ou antecedentes de complicações, é importante ser observada mais cedo. Se está a planear engravidar, uma consulta pré concecional pode ser útil antes de deixar a contraceção.

A Dra. Joana Faria segue gravidezes de alto risco?

Sim. A Dra. Joana Faria acompanha gravidezes de baixo e de alto risco, incluindo mulheres com hipertensão, diabetes, doença auto imune, antecedentes de complicações, gravidez gemelar e outros fatores de risco. Nos casos mais complexos, trabalha em articulação com outros especialistas e com a equipa de maternidade do Hospital da Luz Lisboa, garantindo cuidados coordenados.

Onde vai acontecer o meu parto?

Os partos são organizados no Hospital da Luz Lisboa, um hospital privado em Lisboa com maternidade dedicada. De acordo com a evolução da gravidez e com o plano definido com a sua médica, será internada aí para o trabalho de parto ou para uma cesariana programada. Durante a gravidez receberá informação prática sobre o que levar, onde se dirigir e como funciona a maternidade.

O meu parceiro ou a pessoa de apoio pode estar comigo nas consultas e no parto?

Na maioria das situações é incentivada a presença do parceiro ou de uma pessoa de suporte nas consultas importantes e no momento do parto, desde que isso esteja de acordo com as regras da clínica e do hospital. Pode falar sobre as suas preferências ao longo da gravidez, para que a equipa saiba como a apoiar no dia do nascimento.

É possível ter acompanhamento em inglês, francês, ou espanhol durante a gravidez e o parto?

Sim. A Dra. Joana Faria fala português, inglês, francês, e espanhol, e pode realizar consultas e explicar exames, opções de tratamento e plano de parto em qualquer um destes idiomas. Isto é especialmente útil para mulheres e casais que vivem em Portugal mas se sentem mais confortáveis noutra língua.

As consultas online são possíveis durante a gravidez?

As consultas online podem ser úteis em vários momentos da gravidez, por exemplo para discutir resultados, ajustar tratamentos ou esclarecer dúvidas entre consultas presenciais. No entanto, não substituem o exame físico, as ecografias e outros testes que têm de ser feitos presencialmente. Em conjunto com a sua médica será definido quais consultas devem ser presenciais e quais podem ser realizadas online.

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