O parto é o momento em que a gravidez termina e em que conhece finalmente o seu bebé. É uma experiência física e emocionalmente intensa. Uma boa preparação, informação clara e uma equipa em quem confia ajudam a tornar este momento mais seguro e tranquilo.
Em Lisboa, a Dra. Joana Faria acompanha partos no Hospital da Luz Lisboa, um hospital privado com maternidade dedicada. Segue mulheres e casais em português, inglês, francês, e espanhol.
O parto insere se num percurso mais amplo que inclui a consulta pré concecional, a vigilância da gravidez e o seguimento pós parto.
O que é
O parto é o processo através do qual o bebé e a placenta nascem, por via vaginal ou por cesariana. O trabalho de parto pode iniciar se de forma espontânea ou ser induzido por razões médicas. O objetivo é sempre proteger a saúde da mãe e do bebé, respeitando tanto quanto possível as suas preferências.
Os principais tipos de parto são:
- Parto vaginal espontâneo quando o trabalho de parto começa sozinho e o bebé nasce por via vaginal.
- Indução do trabalho de parto quando se utilizam medicamentos ou procedimentos para iniciar ou reforçar as contrações.
- Parto vaginal instrumental com recurso a ventosa ou fórceps em situações específicas no final do trabalho de parto.
- Cesarianas em que o bebé nasce através de uma incisão no abdómen e no útero, programadas ou decididas durante o trabalho de parto.
Não existe uma única forma certa de ter o bebé. A opção mais segura e adequada depende da sua história, da gravidez, da posição do bebé e da evolução do trabalho de parto.
Quando ir para o hospital e quando se preocupar
Nas últimas semanas, muitas mulheres perguntam se é o momento certo para ir para a maternidade. Durante a vigilância da gravidez, é definido um plano geral consigo. Na prática, alguns sinais justificam procurar cuidados mais cedo.
Perto do termo, deve contactar a maternidade ou dirigir se ao hospital se:
- Tem contrações regulares e dolorosas a cada 3 a 5 minutos durante pelo menos uma a duas horas, sobretudo se não for a primeira gravidez.
- Nota uma perda de líquido claro ou rosado pela vagina, sugerindo rotura da bolsa de águas.
- Tem hemorragia vaginal abundante, especialmente com coágulos ou dor.
- Sente diminuição marcada ou ausência dos movimentos do bebé.
- Tem febre, dor de cabeça intensa, alterações da visão, dor forte na parte superior do abdómen ou dificuldade em respirar.
Se suspeita que rompeu a bolsa, se o sangue é mais do que um pequeno corrimento ou se está na dúvida, é mais seguro ser observada. Não precisa de ficar em casa a preocupar se sozinha.
Admissão e exames: o que acontece à chegada
Quando chega à maternidade é vista primeiro na triagem. A equipa pergunta sobre os seus sintomas, a história da gravidez e o seu plano de parto. Em seguida são feitos os primeiros exames.
Habitualmente incluem:
- Medição da tensão arterial, pulso e temperatura para avaliar o seu estado geral.
- Registo cardiotocográfico (CTG) para vigiar o ritmo cardíaco do bebé e as contrações.
- Exame abdominal para avaliar a posição do bebé e a altura do útero.
- Toque vaginal para avaliar dilatação, apagamento e posição do bebé, quando está indicado.
- Observação com espéculo para confirmar rotura da bolsa em caso de perda de líquido.
- Análises de sangue e, em alguns casos, exame de urina.
Quando o trabalho de parto é confirmado e a admissão está indicada, é encaminhada para uma sala de partos ou bloco operatório, consoante o plano. A vigilância é adaptada ao seu perfil de risco e à evolução do trabalho de parto.
Ao longo de todo o processo há espaço para esclarecer dúvidas sobre procedimentos, opções de alívio da dor e os passos mais prováveis nas horas seguintes.
Opções de nascimento, alívio da dor e expectativas realistas
Durante o trabalho de parto, as decisões são tomadas passo a passo. Mesmo que tenha preparado um plano de parto escrito, é importante manter alguma flexibilidade para que a equipa possa adaptar se ao que está a acontecer.
Os principais aspetos incluem:
- Início do trabalho de parto - espontâneo ou induzido, de acordo com a idade gestacional, o estado do colo, a sua história e os fatores de risco.
- Alívio da dor - medidas não farmacológicas como movimento, técnicas de respiração, massagem ou duche, e opções farmacológicas como analgesia epidural ou outros medicamentos, de acordo com as suas preferências e segurança clínica.
- Vigilância do bebé - monitorização contínua, sobretudo em gravidezes de risco ou em caso de indução.
- Via de parto - vaginal, eventualmente assistida com instrumentos em algumas situações, ou cesariana quando esta se torna a opção mais segura.
Cada opção tem benefícios e limitações. Por exemplo, a epidural é muito eficaz no controlo da dor mas pode alterar a perceção das contrações. A cesariana pode ser essencial em determinadas situações, mas é também uma cirurgia major com riscos e recuperação próprios.
Ter expectativas realistas ajuda a sentir preparada se o parto não for como tinha imaginado. A prioridade é sempre a segurança e o bem estar da mãe e do bebé, respeitando tanto quanto possível os seus desejos.
Como a Dra. Joana Faria a acompanha durante o trabalho de parto e o parto
A Dra. Joana Faria alia obstetrícia baseada na evidência a uma comunicação calma e empática. Sabe que o parto é um momento único na vida de cada mulher e que a informação e o respeito são tão importantes como a técnica.
No dia a dia, ela:
- Incentiva a que prepare perguntas e preferências com antecedência durante a vigilância da gravidez.
- Explica de forma clara os motivos para indução, utilização de instrumentos ou cesariana quando estas opções são recomendadas.
- Fala antecipadamente sobre as opções de alívio da dor, incluindo epidural, para que as decisões não sejam tomadas sob pressão no último minuto.
- Trabalha em estreita articulação com a equipa do Hospital da Luz Lisboa, incluindo anestesistas, neonatologistas e enfermeiros.
- Respeita, dentro da segurança, os seus desejos em relação à presença do parceiro ou da pessoa de apoio, ao contacto pele a pele precoce e à amamentação.
- Garante continuidade após o parto através do seguimento pós parto, que inclui contraceção e apoio emocional.
O objetivo é que se sinta informada, acompanhada e segura durante o trabalho de parto e o parto, mesmo quando é necessário adaptar o plano inicial para proteger a sua saúde e a do bebé.
